| Hist¨®ria do Motor Diesel | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O que ¨¦ o Motor Diesel
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| Rudolf Diesel ¨¦ o nome do inventor do motor ciclo diesel. A partir de 1895, este motor mais econômico encontrou grande aceitação em mat¨¦ria de motores mar¨ªtimos e estacion¨¢rios. Mas Rodolf Diesel não conseguia resolver um inconveniente: o motor não atingia rotações elevadas. Sua câmara de combustão exigia que o combust¨ªvel fosse injetado, na quantidade e momentos certos, atrav¨¦s de ar comprimido; um processo complicado, lento e vi¨¢vel apenas para motores grandes e de baixa rotação. |
É neste ponto que Robert Bosch d¨¢ a sua contribuição decisiva, viabilizando de uma vez por todas a limitação de combust¨ªvel dos motores diesel de alta rotação. Em meados de 1923, ap¨®s os primeiros testes, surgia um sistema de injeção pulverizado a pressão. Era mais compacto, mais leve e capaz de desenvolver maior pot¨ºncia. Em 1927, a primeira bomba injetora deixa a f¨¢brica, fruto da experi¨ºncia industrial que Robert Bosch acumulou no desenvolvimento do sistema de ignição do motor ciclo Otto. |
| O que um inventou o outro Viabilizou A mesma racionalização operacional e cuidados t¨¦cnicos viabilizam a produção da bomba injetora diesel, em s¨¦rie e a custos econômicos. | |
As partes fundamentais do Equipamento Diesel
O equipamento de injeção Bosch consta de: bomba injetora PE, regulador de rotação, bomba alimentadora, avanço de injeção, filtro de combust¨ªvel e porta injetores e bicos injetores.
1 - Porta-v¨¢lvula
2 - Chapa de Pressão
3 - Chapa de Vedação
4 - V¨¢lvula de pressão5 - Bucha flange
6 - Elemento bomba
7 - Haste de regulagem
8 - Esfera - Manga de Regulagem
10- Tucho de roletes
11- Eixo de comando
12- Ressalto
Bomba Injetora
| Bomba Injetora E a unidade respons¨¢vel em dosar o ¨®leo Peças essenciais da bomba injetora: ¡¤ Eixo de comando - acionado pelo pr¨®prio motor. ¡¤ Tucho de roletes - acionado pelo ressalto do eixo de comando. ¡¤ Elemento bomba - Pistão e cilindro - dosifica e bombeia o combust¨ªvel para o motor. |
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diesel na quantidade exata e envi¨¢-o ao correspondente cilindro do motor no momento exato para seu bom funcionamento e desempenho.
Ao descer, o pistão aspira combust¨ªvel para dentro do cilindro do elemento. Enquanto o pistão vai subindo, o combust¨ªvel vai sendo debitado aos porta-injetores atrav¨¦s da v¨¢lvula de pressão at¨¦ o momento em que a h¨¦lice do pistão descobre o orif¨ªcio de comando.
| Alteração do D¨¦bito - Devido ao traçado especial da h¨¦lice e ao movimento de giro do pistão que lhe ¨¦ dado pela haste de regulagem, altera-se o curso ¨²til do pistão e, com isso, a quantidade de combust¨ªvel debitada do motor. |
| Movimento de giro do pistão dado pela haste de regulagem depende principalmente do funcionamento do regulador de rotação. |
Com a Haste de regulagem atuada pelo regulador, o pistão da bomba ¨¦ girado via a manga de regulagem. Altera-se assim a posição da h¨¦lice do pistão.
Dependendo do tamanho e do tipo da bomba injetora, a regulagem do d¨¦bito ser¨¢ feita atrav¨¦s de um destes dois princ¨ªpios diferentes:
- Coroa e cremalheira ( como acima )
| Na execução com alavanca, a haste de regulagem tem uma fenda de guia para cada elemento da bomba, na qual se encaixa uma cabeça esf¨¦rica ou um pino de alavanca da manga de regulagem. | O regulador centr¨ªfugo de rotações utiliza a força centr¨ªfuga desenvolvida em conjuntos de massas rotativas que se opõe ¨¤ força de mola ou de molas pr¨¦-calibradas. A busca do equil¨ªbrio entre duas forças se constitui na regulagem propriamente dita. |
| Com a força centr¨ªfuga - conseguida atrav¨¦s da rotação do eixo de comando (acionamento da bomba) - que age sobre um conjunto de pesos centr¨ªfugos e alavancas, se consegue o movimento necess¨¢rio de uma haste de regulagem. Esta haste atua sobre os elementos da bomba, os quais determinam maior ou menor quantidade combust¨ªvel para o motor. O regulador atua tamb¨¦m de acordo com o posicionamento do pedal acelerador. | |
| Como vimos, neste regulador, as molas de regulagem acham-se no interior dos contrapesos e atuam diretamente sobre elas. O regulador RQ regula a rotação de marcha lenta e a rotação m¨¢xima. No âmbito intermedi¨¢rio de rotação não h¨¢ regulagem autom¨¢tica; a rotação do motor ser¨¢, então definida pela posição do pedal do acelerador. Pode-se encontrar o regulador RQ tamb¨¦m para a regulagem apenas da rotação m¨¢xima. Os reguladores RQ são aplicados em ve¨ªculos locomotivas e motores estacion¨¢rios. | |
| Como no regulador RQ tamb¨¦m neste regulador as molas de regulagem acham-se no interior dos contrapesos e atuam diretamente sobre eles. O regulador RQV regula todas as rotações desde a de marcha lenta at¨¦ a m¨¢xima. São aplicados em ve¨ªculos e motores estacion¨¢rios | |
Neste tipo de regulador, a mola de regulagem se acha instalada fora dos contrapesos. A força centr¨ªfuga atua primeiro sobre um sistema de alavancas para depois atuar sobre a mola de regulagem. O regulador RSV regula todas as rotações desde a de marcha lenta at¨¦ a m¨¢xima.
São aplicados em tratores, motores estacion¨¢rios (grupo geradores) e em ve¨ªculos.
Para a lubrificação das peças m¨®veis da bomba tais como eixo, de comando, tucho de roletes etc, e tamb¨¦m do regulador de rotações ¨¦ colocada uma certa quantidade de ¨®leo lubrificante no carter da bomba injetora. Durante o funcionamento, ocorre uma circulação do ¨®leo pois que a bomba injetora, esta ligada ao sistema de ¨®leo lubrificante do motor.
A bomba alimentadora ¨¦ um bomba que aspira o combust¨ªvel do tanque e o envia sob pressão atrav¨¦s do filtro de combust¨ªvel para dentro da câmara de aspiração de bomba injetora. A bomba alimentadora ¨¦ acionada pelo eixo da bomba injetora. Como parte da bomba alimentadora, temos a bomba manual que servir¨¢ para bombear o ¨®leo para o sistema sempre que ap¨®s desmontagem da bomba injetora houver necessidade de preencher o sistema com ¨®leo diesel e proceder sangria do mesmo. (Acima)
1 - Alimentação
2 - Corpo do Porta-injetor
3 - Porca e fixação do bico
4 - Disco Intermedi¨¢rio
5 - Bico injetor
6 - Porca de conexão
7 - Filtro tipo bastão
8 - Conexão de retorno
9 - Arruelas (discos) de ajuste da pressão
10 - Alimentação
11 - Mola de pressão
12 - Pino de pressão
13 - Pinos de Alimentação do bico injetor
| Basicamente o porta-injetor ¨¦ constitu¨ªdo do corpo do porta-injetor, anel intermedi¨¢rio e porca de fixação do bico al¨¦m do pino de pressão, mola de pressão, arruelas de ajuste de pressão e do pr¨®prio bico injetor. | |||
Bico de pino - Para Motores de Injeção Indireta (DN) e Bicos de Furos I - Para Motores de Injeção Direta (DL)  1 - Corpo do bico 2 - Agulha do bico 3 - Cone de pressão 4 - Câmara de pressão 5 - Pino de estrangulamento 1 - Corpo do bico Neste tipo de motor o combust¨ªvel ¨¦ injetado diretamente na câmara de combustão. A pulverização perfeita necess¨¢ria ¨¤ ignição do combust¨ªvel ¨¦ conseguida, neste caso, com o uso de bicos injetores de furos. Se por motivos de construção, faltar espaço para a montagem do injetor normal (por exemplo, entre as v¨¢lvulas) ou se for necess¨¢rio diminuir o aquecimentos mediante redução da superf¨ªcie do injetor exposta ao calor, conv¨¦m utilizar bicos compridos ou DLL. Os tubos de pressão devem ser de boa proced¨ºncia. Sem costura, isentos de farpas, lisos, perfeitamente limpos e, de acordo com indicação do fabricante do ve¨ªculo. Se os tubos não corresponderem ao especificado fatalmente haver¨¢ formação de lascas que conduzidas pelo ¨®leo diesel chegam aos porta-injetores e bicos, danificando o assento da agulha. Muitas vezes essas lascas são respons¨¢veis por engripamento do bico ou quebra da agulha, quase sempre inutilizando-os. |
| Sentido do fluxo e abertura na tampa (internamente) no filtro duplo (¨¤ esquerda) e no filtro paralelo (¨¤ direita). No caso de inversão do sentido do fluxo, os orif¨ªcios na tampa são dispostos simetricamente. | ||
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| 1 - Sa¨ªda 2 - Parafuso de sangria 3 - Tampa 4 - Bujão no furo de enchimento 5 - Anel de vedação 6 - Entrada 7 - Tampa 8 - Tubo interno 9 - Carcaça met¨¢lica 10 - Elemento filtrante bobinado |
1 - Sa¨ªda 2 - Parafusos de sangria 3 - Porca de Fixação 4 - Tampa 5 - Bujão no furo de enchimento 6 - Entrada 7 - Elemento tipo tubo feltro (grosso) 8 - Carcaça 9 - Elemento filtrante bobinado (fino) |
